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Câncer de ovário: 5 coisas que você precisa saber sobre a doença

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de ovário é considerado o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, fato que pode diminuir as chances de cura. Embora seja pouco frequente, a estimativa, para 2018, no Brasil, chega a 6 mil novos casos da doença. Portanto, é fundamental o acompanhamento da saúde ginecológica de maneira frequente, a fim de evitar o aparecimento do câncer. Assim, quanto antes for diagnosticado, melhores serão as respostas ao tratamento.

Sintomas e diagnóstico do câncer de ovário

Em sua fase inicial, o câncer de ovário não apresenta especificidade de sintomas. No entanto, à medida que o tumor progride, é possível que cause pressão, dor e/ou inchaço no abdômen, pernas, costas e pelve. Náuseas, indigestão, gases, prisão de ventre, diarreia e cansaço constante também sinalizam fatores do câncer de ovário. Incontinência urinária e sangramento vaginal, embora sejam menos comuns, também se enquadram nos sintomas.

É importante ressaltar que a sinalização desse sintomas não necessariamente estará indicando algum tumor no ovário. Todavia, é imprescindível a visita a um médico especialista para avaliar o caso. Alguns exames serão solicitados, para melhor investigar os incômodos relatados. Exames de sangue direcionados e ultrassonografia vaginal irão comprovar a necessidade de realizar uma biópsia do tecido ovariano, que poderá ser feita por laparoscopia ou laparotomia.

Fatores de risco do câncer de ovário

A atenção aos fatores de risco do câncer de ovário deve ser considerada por todas as mulheres, principalmente acima dos 50 anos. Segundo o INCA, a hereditariedade é um fator de risco muito importante, pois o componente genético apresenta cerca de 10% dos casos. Os outros 90% da incidência do câncer de ovário decorrem de fatores de riscos desconhecidos. Todavia, alguns itens devem ser considerados para o desenvolvimento da doença:

  1. histórico familiar de câncer de mama, câncer de útero ou colorretal;

  2. nunca ter engravidado;

  3. ingestão do hormônio estrogênio (sem progesterona) por longo período;

  4. presença de cistos no ovário maiores de 10 centímetros, com a áreas sólidas e líquidas.

Tratamento do câncer de ovário

O tratamento para o câncer de ovário oferece algumas possibilidades. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia são recorrentes no momento de tratar a doença. A opção pelo tratamento será decidida pelo médico especialista, que levará em consideração o tipo histológico do tumor, o estadiamento e da idade da paciente.

Além disso, será verificada as condições clínicas da paciente e o estágio de desenvolvimento do tumor. Caso a doença seja detectada precocemente, principalmente nas mulheres mais jovens, é possível remover o ovário prejudicado.

5 coisas que você precisa saber sobre o câncer de ovário

  1. O câncer de ovário é bastante silencioso e o mais difícil de ser diagnosticado;

  2. segundo o INCA, 85% dos casos de câncer nesse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico;

  3. a maioria dos tumores de ovário são carcinomas epiteliais, ou seja, um tipo de câncer que se inicia nas células da superfície do órgão;

  4. a presença de cistos no ovário não deve ser motivo de desespero, já que só apresentam risco se estiverem maior que dez centímetros e possuir áreas sólidas e líquidas;

  5. o exame preventivo Papanicolau não detecta o câncer de ovário, pois destina-se a encontrar o câncer de colo de útero;

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