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Perguntas e respostas sobre o câncer de mama

As perguntas e respostas sobre o câncer de mama são ótimas para acabar com diversos questionamentos dos pacientes e seus familiares, desde o diagnóstico até o seu tratamento. Receber a notícia de que se está com a doença também não é fácil. E, para não gerar insegurança no paciente e em seus familiares, é preciso esclarecer todos os questionamentos que rodeiam a enfermidade.

Principais perguntas e respostas sobre o câncer de mama

O que é o câncer de mama?

O câncer mamário é um tumor maligno que se desenvolve como consequência de alterações genéticas nas células das mamas, que passam a crescer de forma anormal. Este tipo de câncer ocorre com muita frequência nas mulheres de todo o mundo, totalizando quase um milhão e meio de novos casos todos os anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os homens também podem sofrer com a doença, porém, em bem menor proporção do que as mulheres. No Brasil, estima-se que, para cada 100 mulheres com câncer de mama, apenas um homem desenvolverá a doença.

O que causa o câncer de mama?

As causas do câncer de mama são variadas e podem ser externas ou internas ao organismo. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos de um ambiente social e cultural.

Já as causas internas estão, na maioria das vezes, ligadas à genética do paciente e à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações anormais nas células.

Como é feito o diagnóstico do câncer de mama?

Dentre as principais perguntas e respostas sobre o câncer de mama, está o diagnóstico da doença. Para que o câncer de mama seja descoberto, é preciso que o médico, ao suspeitar da existência da doença após um exame físico, solicite um diagnóstico de imagem (mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética). Uma vez que o procedimento apresente anormalidades no tecido das mamas, solicita-se uma biópsia da área.

Quais são os tipos de câncer de mama?

Existem vários tipos de câncer de mama, e alguns são mais agressivos do que outros. Os tipos mais comuns são:

carcinoma ductal in situ (CDIS); – carcinoma lobular in situ (CLIS); – carcinoma ductal invasivo (CDI); – carcinoma lobular invasivo (CLI); – carcinoma inflamatório da mama (raro).

Há, ainda, outros tipos de câncer da mama que possuem menor incidência, como o carcinoma medular, o carcinoma mucinoso, o carcinoma tubular e o tumor filoide maligno, dentre outros.

Quais são os sintomas do câncer de mama?

O câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas, como:

  1. um nódulo endurecido;

  2. saliência de uma parte da mama;

  3. inchaço ou vermelhidão na pele;

  4. inversão do mamilo;

  5. sensação de nódulo aumentado na axila;

  6. retração da pele ou do mamilo;

  7. secreção pelos mamilos;

  8. inchaço do braço;

  9. dor na mama.

Quais são os tratamentos para o câncer de mama?

Atualmente, é possível realizar diversas formas de tratamento para o câncer de mama. Elas variam, principalmente, de acordo com o tipo e o avanço (tempo) da doença.

O princípio da terapia curativa do câncer de mama é a cirurgia, embora ela não tenha de ser o primeiro tratamento. Em determinadas situações, dependendo do avanço da doença, está indicada a radioterapia, seja como complemento ao tratamento cirúrgico de cura, seja como parte do tratamento paliativo, para diminuir sintomas relacionados à doença.

O tratamento sistêmico, (quimioterapia, hormonioterapia e terapia alvo), pode ser indicado tanto como complemento ao tratamento cirúrgico curativo, quanto como tratamento paliativo.

Quando a mastectomia é indicada?

A mastectomia preventiva é indicada para pacientes que possuem um alto risco em desenvolver o câncer de mama. Os critérios para identificar o risco vão da reincidência da doença ao histórico familiar forte (dois ou mais parentes de primeiro grau que já apresentaram a doença).

O câncer de mama tem cura?

Alguns tipos de câncer têm cura, outros não. Depende, essencialmente, do tipo de tumor maligno e do estágio em que a doença se encontra. As possibilidades de cura são proporcionais ao tempo em que o tumor demorou para ser diagnosticado.

Quando diagnosticado em estágio inicial, a chance de cura do câncer de mama pode chegar a 90%. Portanto, quanto mais cedo a doença for identificada, maiores serão as chances de um tratamento ser bem sucedido. Do contrário, o índice de cura do câncer diminui e as complicações podem aparecer mesmo após o tumor ter sido tratado.

Os pacientes diagnosticados com câncer de mama devem entender que é preciso lidar com a doença da mesma forma que se lida com os outros problemas na vida, mesmo que este pareça muito maior.

Com tempo e prática, a maioria das pessoas encontra maneiras de continuar com seu trabalho, hobbies e as relações sociais, encontrando novas ou diferentes maneiras de viver suas vidas e se adaptando a uma condição diferente.

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