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Alimentos ultraprocessados: saiba os motivos para evitá-los

Você já deve ter ouvido aquele velho ditado “você é o que você come”. De fato, a frase não está tão errada, ainda mais quando estamos falando de uma vida saudável. O jeito é deixar de lado os alimentos ultraprocessados e dar preferência para refeições balanceadas.

Não faltam argumentos que comprovem o quanto os alimentos ultraprocessados são prejudiciais à saúde. A falta de bons nutrientes e o excesso de substâncias maléficas ao nosso organismo, aumentam o risco de doenças cardiovasculares, cânceres, além de prejudicar o sistema imunológico.

Contudo, de acordo com um levantamento encomendado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os brasileiros e brasileiras de 45 a 55 anos passaram a consumir mais alimentos ultraprocessados durante a pandemia.

Em outubro de 2019, cerca de 9% da população exagerada no consumo desses produtos; em 2020, o percentual saltou para 16%. Os salgadinhos e pacotes de bolacha foram os campeões, com cerca de 35% de pessoas que os consomem.

Diante dessa realidade e em um momento de preocupação com a saúde pública, reduzir esse percentual é extremamente necessário. 

Por isso, no artigo de hoje, saiba os motivos de evitar o consumo dos alimentos ultraprocessados e como garantir uma alimentação saudável.

O que são os alimentos ultraprocessados?

Os alimentos ultraprocessados referem-se aos produtos que passaram por um alto nível de industrialização, com a adição de vários ingredientes, como o sal, açúcar, óleos, gorduras, proteínas de soja e extratos de carne, bem como substância sintetizadas em laboratório a partir de fontes orgânicas.

Entre os alimentos ultraprocessados mais comuns, destacam-se as bolachas, salgadinhos, refrigerantes, macarrão instantâneo, salsichas e muitos outros.

Atualmente, esses alimentos tornaram-se populares, devido à praticidade de preparo e consumo, e o baixo preço. No entanto, os malefícios que eles causam ao organismo são inúmeros, por isso, é recomendável reduzir ao máximo a ingestão dos ultraprocessados.

Quais riscos os alimentos ultraprocessados trazem para a saúde?

Os alimentos ultraprocessados trazem vários riscos à saúde, especialmente em relação às doenças cardiovasculares (hipertensão, diabetes, AVC, entre outros). Tanto que, em muitos acompanhamentos médicos, um dos principais tratamentos é a adoção de uma dieta equilibrada e saudável.

Um estudo realizado pela Universidade de Paris comprovou que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta em 10% as doenças cardiovasculares, coronarianas e cerebrovasculares.

Além disso, os alimentos ultraprocessados também aumentam o risco do desenvolvimento de cânceres. Uma pesquisa divulgada pela USP (Universidade de São Paulo), realizada com mais de 100 mil pessoas, indicou que esses produtos elevam as chances de formação de tumores.

Ao longo dos anos de 2009 e 2017, quando o estudo foi feito, constatou-se um aumento de 10% nos casos de câncer, causados por um incremento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados.

Fora isso, não dá para negar a associação dos alimentos ultraprocessados com as doenças autoimunes. A ingestão de produtos com substâncias sintéticas contribui para o aumento de dores crônicas, além de prejudicar os sintomas de muitas enfermidades.

Afinal de contas, o estado nutricional de um indivíduo tem efeito direto no equilíbrio do sistema imunológico. Por essa razão, é importante adotar uma dieta correta para melhorar o prognóstico das doenças autoimunes, ajudar na regressão das comorbidades e evitar possíveis infecções.

O Brasil está entre os países com índice elevado de doenças agudas e crônicas, resultantes de uma má alimentação. Para enfrentar esse cenário, o Ministério da Saúde lançou o “Guia Alimentar para a População Brasileira”, em 2014, contendo várias recomendações, entre elas, evitar os alimentos ultraprocessados.

Como evitar os alimentos ultraprocessados?

A melhor forma de começar a mudar seus hábitos é evitando o consumo de alimentos ultraprocessados. A dica é dar preferência para produtos in natura, como as frutas, legumes e verduras orgânicos.

Além disso, vale a pena procurar um tratamento nutricional personalizado, de acordo com as suas necessidades e objetivos. Para portadores de doenças autoimunes ou pacientes oncológicos, é preciso seguir uma dieta orientada, para melhor eficácia dos tratamentos.

Importante ressaltar que a adoção de uma vida saudável vai além. Em conjunto com a nova dieta e a redução do consumo dos alimentos ultraprocessados, vale a pena praticar exercícios físicos, não fumar e, é claro, aproveitar os momentos de lazer.

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